Com a assinatura de uma carta-compromisso, na manhã desta quarta-feira (16), Brasília está incluída no programa Cidades Sustentáveis — iniciativa desenvolvida em parceria entre três instituições sociais que se uniram para promover a sustentabilidade nas cidades brasileiras: Rede Nossa São Paulo, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. O acordo foi firmado pelo chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg, durante solenidade de apresentação dos principais resultados entregues pelo governo em 2015, no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK.
Primeiro governador a assinar a carta-compromisso do programa, Rollemberg agradeceu a oportunidade de participar do projeto e disse estar ciente do desafio que o aguarda. “Assinamos esse compromisso porque queremos fazer de Brasília um modelo em sustentabilidade, qualidade de vida e confiança no Estado.”
Transparência
O secretário do Meio Ambiente, André Lima, reforçou o acordo como um forte sinal de avanço da capital federal no diálogo direto e transparente com a população no que diz respeito à área de planejamento territorial. “Resgatamos o compromisso desta gestão com o desenvolvimento sustentável”, afirmou.
Com o pacto, que já existe em outros 283 municípios, o governo compromete-se a elaborar um plano de metas, com indicadores, para todos os setores da administração pública distrital e a divulgá-los. Informações relevantes, como nascentes que devem ser protegidas, criação de parques e implementação do programa de energia solar previsto para 2016, por exemplo, ficarão mais claros para a sociedade.
Banco de boas práticas
O coordenador-executivo do Cidades Sustentáveis, Maurício Broinizi, responsável por transmitir as diretrizes do trabalho ao governo, ressaltou que Brasília está no caminho para a sustentabilidade. “Esperamos que a permanência da capital federal neste caminho influencie as outras unidades da Federação.” Segundo ele, a ideia do programa é fazer um diagnóstico baseado nos indicadores locais e apresentar um banco de boas práticas e de bons exemplos, baseados nas características da região. “Queremos um governo afinado com as tendências contemporâneas e um diálogo maior com a população e com o desenvolvimento sustentável”, acrescentou.