Foto: Reprodução/Redes sociais
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Confronto entre corintianos e PM termina com oito detidos em Itaquera

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Confronto entre corintianos e PM termina com oito detidos em Itaquera

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No último domingo (24), cerca de 50 torcedores do Corinthians se envolveram em um confronto com a Polícia Militar (PM) na região do estádio do clube, em Itaquera, Zona Leste de São Paulo. A confusão aconteceu antes da partida contra o Vasco pelo Campeonato Brasileiro. Oito torcedores foram detidos em flagrante, sendo acusados de incitar violência em evento esportivo.

A PM relatou que os torcedores planejavam emboscar vascaínos que se dirigiam ao estádio pela Rua Miguel Inácio Cury. Pedras, barras de ferro e garrafas foram arremessadas contra os policiais, que intervieram antes que os visitantes fossem atingidos. Durante o tumulto, um corintiano e dois policiais ficaram feridos, mas não houve registro de ferimentos entre os torcedores do Vasco.

Entre os detidos está o professor Vitor Salvador Barbosa Rocha dos Santos, de 25 anos, que teve a prisão preventiva decretada após ser acusado de lançar uma pedra que feriu gravemente um soldado da PM, quebrando três dentes do agente. Outros dois torcedores, Jonatha do Espírito Santo Barros e Luiz Gabriel Christo Garcia Bioni, foram responsabilizados por ferir outros policiais, mas responderão em liberdade.

Cinco outros torcedores, incluindo uma mulher, também foram liberados após prestarem depoimento. Entre os detidos estavam profissionais como motoristas, assistentes sociais e promotores de vendas. Todos os envolvidos poderão ser submetidos a medidas cautelares, como a proibição de frequentar estádios, conforme solicitado pelo Ministério Público ao Juizado Especial Criminal.

A Secretaria de Segurança Pública destacou que a análise de vídeos gravados por testemunhas e divulgados nas redes sociais ajudará a identificar outros envolvidos no confronto. A Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, foi mencionada no caso, mas seus representantes ainda não se manifestaram sobre as acusações. A investigação segue conduzida pela Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).