Uma reviravolta chocante no caso de Letícia Santos Silva, de 26 anos, levou à reclassificação de sua morte como feminicídio. Letícia foi morta por sua mãe, Jacivânia dos Santos Silva, de 51 anos, que a enforcou com um cabo de computador em 28 de maio de 2023, em Brasília. Inicialmente tratado como suicídio pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o caso mudou quando Jacivânia confessou o crime em fevereiro deste ano.
As investigações revelaram que Jacivânia administrou medicamentos à filha para simular um suicídio e, após uma discussão em um shopping, estrangulou Letícia em seu apartamento. Letícia, que sofria de bipolaridade, foi encontrada com sinais vitais fracos pelos bombeiros, mas não resistiu. Jacivânia fugiu com o neto após o crime, enquanto um pastor amigo da família, inicialmente mentiu à polícia sobre os fatos.
Jacivânia foi indiciada por homicídio com qualificadoras de feminicídio e asfixia, e o pastor por fraude processual e favorecimento pessoal. Jacivânia cumpriu prisão temporária, mas foi liberada por habeas corpus e agora está foragida. O caso trouxe à tona discussões sobre violência doméstica e feminicídio, destacando a importância de uma investigação minuciosa e justiça para as vítimas.