Na primeira semana de operação para desobstruir a orla sul do Lago Paranoá, foram desocupados 39,2 mil metros quadrados de área pública. Da manhã de segunda-feira (24) até o fim da tarde desta sexta-feira (28), servidores da Agência de Fiscalização (Agefis) removeram cercas, muros, parapeitos e grades de 20 lotes na QL 12 do Lago Sul. Toda edificação construída a menos de 30 metros da margem do espelho d’água teve de ser retirada, conforme decisão judicial proferida em 2011.
O trabalho resultou na remoção de 1.549 metros de cercas e alambrados, 150 de grade, 120 de balaústres (pequenas colunas decorativas) de concreto, 40 de chapas metálicas e 15 de arrimo. Tudo precisou ser feito com cuidado para evitar que escombros caíssem no reservatório. O entulho foi transportado por 61 caminhões.
A partir de segunda-feira (31), os servidores da Agefis retornam à QL 12 a fim de limpar as áreas desocupadas. De acordo com o cronograma da agência, até sexta-feira (4), a ação chega à QL 2 do Lago Norte.
Diálogo
Em paralelo, o governo de Brasília iniciou a consulta à sociedade para elaborar o plano de recuperação das áreas degradadas. Na quinta-feira (27), ocorreu o primeiro Diálogos da Orla, na Administração Regional do Lago Norte, que reuniu representantes da sociedade e do Executivo local para discutir quais benfeitorias públicas a orla poderá receber. O próximo encontro será em 3 de setembro, na Administração Regional do Lago Sul, a partir das 19 horas.
Agência Brasília
