Foto: Reprodução
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Médico Envolvido em Morte Durante Hidrolipo Já Foi Condenado por Erros Médicos

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Médico Envolvido em Morte Durante Hidrolipo Já Foi Condenado por Erros Médicos

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O médico Josias Caetano dos Santos, responsável pela hidrolipo que resultou na morte de Paloma Lopes Alves, já possui um histórico preocupante, com 21 processos relacionados a erros médicos. Em 2022, ele foi condenado a indenizar uma paciente que sofreu necrose em um seio após uma mamoplastia redutora realizada por ele. A sentença destacou falhas nas condições sanitárias e a ausência de documentação que comprovasse a autorização para os procedimentos.

Paloma, de 31 anos, faleceu na terça-feira (26) após complicações durante a hidrolipo em uma clínica na Zona Leste de São Paulo. Segundo seu marido, Everton Silveira, Paloma havia se submetido ao procedimento sem conhecer o médico previamente. Ela apresentava sinais de mal-estar e teve uma parada cardiorrespiratória, sendo socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu), mas não sobreviveu.

O caso levantou questões sobre a segurança do ambiente em que os procedimentos são realizados. A clínica onde a hidrolipo foi feita foi interditada por operar sem licença sanitária, levantando preocupações sobre as práticas médicas e a regulação do setor de estética. A morte de Paloma está sob investigação, com a polícia realizando diligências para esclarecer as circunstâncias envolvidas.

A defesa do médico, por sua vez, argumentou que a paciente havia sido informada sobre os riscos do procedimento, incluindo a possibilidade de necrose. Apesar disso, o histórico de condenações de Josias levanta dúvidas sobre sua responsabilidade e a qualidade dos cuidados prestados. O caso continua a ser monitorado pelas autoridades, que buscam garantir a segurança dos pacientes em procedimentos estéticos.