O ministro Alexandre de Moraes encaminhará, na próxima segunda-feira (25), à Procuradoria Geral da República (PGR) o relatório final do inquérito sobre a tentativa de golpe para manter Jair Bolsonaro no poder. O documento, que indiciou 37 pessoas, incluindo Bolsonaro e outros líderes militares, será mantido sob sigilo, a fim de preservar o trabalho da PGR.
O procurador-geral, Paulo Gonet, deverá analisar os casos relacionados a vacinas, joias e o golpe, com foco em como esses elementos se interligam. O material, que também envolve apurações sobre fake news e milícias digitais, exigirá um trabalho cuidadoso e criterioso da PGR.
Gonet afirmou que a denúncia referente ao golpe só será apresentada em 2025, para garantir uma análise completa do conteúdo dos inquéritos. Sua equipe, composta por especialistas, fará uma avaliação detalhada de como as investigações se conectam, visando decidir se os indiciamentos realizados pela Polícia Federal são consistentes.
A PGR busca entender a totalidade dos fatos antes de formalizar qualquer acusação. A equipe dedicada a esse caso inclui membros da Assessoria Jurídica Criminal do STF e o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, que atuam sob a supervisão direta de Gonet.