Os rodoviários do Distrito Federal decidiram fazer greve geral a partir de 8 de junho. A categoria pede 20% de reajuste no salário, 30% de aumento no vale-alimentação e cesta básica e plano de saúde familiar. A decisão foi tomada por algumas centenas de trabalhadores em assembleia neste domingo (31), na sede do sindicato.
Em negociações anteriores, as empresas ofereceram aumento de salário de 8,34%. Uma nova assembleia está marcada para o próximo domingo (7).
Na última quinta-feira, seis mil rodoviários, entre motoristas e cobradores, ficaram sem trabalhar das 10h às 15h, deixando um milhão de passageiros sem transporte público, segundo o DFTrans.
Nesta segunda, haverá uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Não havendo acordo, a Justiça determinará a frota mínima que deve rodar no DF durante o período da paralisação.
O DFTrans deve apresentar nesta segunda, após a audiência, um plano emergencial, que especificará quais linhas e a quantidade de ônibus que tem que rodar, obrigatoriamente, de acordo com o percentual decidido pela Justiça.
Metrô
Os metroviários também realizam uma assembleia neste domingo, às 20h, para decidir se paralisam as atividades a partir desta segunda-feira.
A decisão pela greve foi tomada em assembleia no último dia 17, caso o governo do DF não convoque, até lá, os 232 aprovados no último concurso público, realizado em 2013. De acordo com o diretor de administração e finanças do SindMetrô, Quintino de Sousa Santos, os funcionários atuais estão sobrecarregados.
O Metrõ informou, por meio de nota, que tem se empenhado para viabilizar as contratações. “Porém, infelizmente, o limite prudencial definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal impede que órgãos da administração direta e indireta dependentes de recursos do Tesouro do DF, que é o caso do Metrô-DF, por ser deficitário, façam novas contratações”, diz o texto.
Fonte, Fato Online
Foto: Lucas Nanini/G1