Delgatti foi preso no início de fevereiro por suspeita de tramar, a pedido de Zambelli, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo seu advogado, Ariovaldo Moreira, os pagamentos foram feitos para que o hacker invadisse o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo seria descredibilizar o sistema judiciário.
O hacker afirma ter recebido um total de R$ 40 mil de Zambelli. Desse valor, R$ 13,5 mil foram repassados por meio de transferências via Pix. O restante foi pago em espécie por um assessor da deputada em São Paulo.
No extrato entregue aos investigadores, há uma lista de quatro transferências via Pix de pessoas próximas a Zambelli.
O hacker está preso desde o início de fevereiro por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, na quinta-feira, ele afirmou que a deputada prometeu a ele um emprego na campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, mas que acabou cuidando das redes sociais da parlamentar.
Disse ainda que, em reunião com o então presidente em data próxima às eleições do ano passado, foi questionado por Bolsonaro sobre a lisura das urnas eletrônicas.
A defesa de Zambelli nega as acusações e diz que a deputada é vítima de uma perseguição política.
Da redação