Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

STF ordena prisão de Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio em operação contra obstrução de justiça e corrupção de menores

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

STF ordena prisão de Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio em operação contra obstrução de justiça e corrupção de menores

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta quarta-feira (14) a prisão dos blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal, que investiga ambos por crimes como obstrução de Justiça, intimidação de policiais federais e corrupção de menores. Allan dos Santos encontra-se nos Estados Unidos, enquanto Oswaldo Eustáquio está na Espanha.

 

Além das prisões, Moraes também autorizou buscas em endereços relacionados aos investigados, incluindo a casa da ex-mulher de Eustáquio em Brasília, onde o Conselho Tutelar esteve presente. A operação, chamada “Disque 100”, também mirou o youtuber Ed Raposo, com buscas realizadas no Espírito Santo. A Polícia Federal afirma que os investigados usaram perfis de crianças e adolescentes em redes sociais para ocultar a autoria de postagens criminosas, aproveitando-se do fato de que menores não podem ser punidos por esses atos.

 

A operação, que se desdobrou no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Amazonas, envolveu o cumprimento de nove medidas cautelares e dois mandados de busca. As autoridades destacaram que as postagens feitas pelos perfis de menores eram parte de uma estratégia para desinformar e atacar agentes federais, dificultando as investigações em andamento.

 

Em um dos casos, o perfil da filha de Eustáquio nas redes sociais fez uma postagem durante a operação, informando a presença da polícia na residência, enquanto a adolescente ainda dormia, sugerindo que o perfil estava sendo controlado por adultos, incluindo seus responsáveis legais. A operação reforça o combate a crimes cometidos por meio das redes sociais, principalmente aqueles envolvendo a manipulação de menores.