Foto: paodeacucar
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Radiação UV e químicos em protetores solares

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Radiação UV e químicos em protetores solares

O uso diário de protetor solar é crucial para prevenir o câncer de pele e o envelhecimento precoce, independentemente da estação. No entanto, preocupações sobre a segurança dos químicos em filtros solares têm surgido ao longo dos anos, exacerbadas por descobertas como a presença do carcinógeno benzeno em alguns produtos e as investigações da FDA sobre a segurança de ingredientes comuns. Essa discussão tem gerado incertezas sobre quais riscos são mais significativos.

A relação entre exposição solar e câncer de pele é bem estabelecida, com a radiação ultravioleta (UV) sendo responsável por até 95% dos carcinomas basocelulares e espinocelulares e entre 70-95% dos melanomas em pessoas com pele clara. A radiação UV causa mutações no DNA das células da pele, o que pode eventualmente levar ao desenvolvimento de câncer. A proteção solar, portanto, é essencial para reduzir esses riscos.

Especialistas como Rachel Neale e Vandenberg adotam abordagens diferentes quanto ao uso de protetores solares. Neale prefere filtros solares químicos por sua eficácia e melhor absorção na pele, enquanto Vandenberg opta por protetores físicos, apesar de sua textura mais densa e necessidade de reaplicação frequente. Ambos concordam que usar qualquer tipo de protetor solar é preferível a não usar nenhum.

A recomendação final dos especialistas é que, embora os protetores solares químicos possam conter ingredientes preocupantes, o risco de câncer de pele, que é muito real, supera essas preocupações. A solução proposta é exigir que as empresas e agências reguladoras ofereçam produtos mais seguros, ao invés de eliminar o uso de protetores solares.