Recentemente, documentos obtidos pelo programa Fantástico revelaram que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da empresa Balada Eventos, de propriedade do cantor Gusttavo Lima. Além do bloqueio financeiro, a Justiça também ordenou o sequestro de imóveis e embarcações registrados em nome da empresa, em meio a uma investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
A defesa de Gusttavo Lima divulgou uma nota afirmando que a Balada Eventos vendeu um avião para uma das empresas envolvidas na investigação, que está relacionada a um esquema de lavagem de dinheiro. Esta operação foi deflagrada pela polícia em cinco estados brasileiros na semana passada, e a defesa deixou claro que tanto a empresa quanto o cantor não têm ligação com atividades ilícitas.
As investigações apontam que a Balada Eventos estaria ligada a um esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais, envolvendo empresas de um homem identificado como José André da Rocha Neto, da Paraíba. A empresa JMJ, pertencente a Rocha Neto, teria adquirido o avião de Gusttavo Lima, que se tornou um ponto central na apuração da polícia.
Rocha Neto teve sua prisão decretada durante a mesma operação, mas atualmente é considerado foragido, pois estava fora do Brasil no momento da ação. A Justiça também bloqueou R$ 35 milhões de suas contas pessoais e R$ 160 milhões de suas empresas. A defesa de Rocha Neto alega que não há indícios de sua participação em atividades ilícitas, reforçando que seu patrimônio é declarado e regular.
