Na noite de domingo, 15 de setembro, o navio de carga Concórdia, que transportava materiais de construção e alimentos para Fernando de Noronha, afundou a cerca de 15 quilômetros da costa pernambucana, na altura da praia de Ponta de Pedras, no município de Goiana. O incidente resultou na busca por nove pessoas que estavam a bordo da embarcação. Imagens divulgadas mostram o momento crítico do naufrágio, com o Navio Rebocador de Alto Mar Cormoran auxiliando no resgate e o helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) realizando buscas nas áreas próximas.
O Concórdia partiu do Porto do Recife com uma carga total de 180 toneladas. Segundo informações do proprietário do navio, Antônio Gonçalves, a embarcação começou a enfrentar problemas quando a carga se deslocou, obrigando a tripulação a tentar retornar ao Recife. No entanto, o navio acabou afundando antes que pudesse completar a travessia. Até o momento, quatro tripulantes foram resgatados pelo rebocador Cormoran, enquanto cinco pessoas permanecem desaparecidas.
A Marinha do Brasil emitiu um alerta para ajudar na coordenação das operações de busca, com o Salvamar Nordeste assumindo a coordenação das atividades de salvamento. A operação conta com o apoio do Navio-Patrulha Macau e da aeronave H36 da Força Aérea Brasileira. A área de busca abrange os locais próximos ao naufrágio, incluindo a Ilha de Itamaracá, e tem se concentrado na localização dos desaparecidos e na recuperação de destroços que chegaram à costa.
O navio Concórdia fazia a rota de 545 quilômetros entre Recife e Fernando de Noronha, uma viagem que normalmente leva cerca de 48 horas. A Marinha continua as buscas e está trabalhando para identificar as causas do naufrágio, enquanto a operação de resgate prossegue na esperança de encontrar os demais tripulantes. Até a última atualização, não havia informações sobre o destino dos tripulantes resgatados.