
No julgamento do caso Marielle Franco, o Ministério Público utilizou provas periciais para argumentar que outros alvos, como Fernanda e Anderson, também seriam vítimas de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. O uso de evidências técnicas, como análises de balística e testemunhos, busca demonstrar um padrão de comportamento dos réus, sugerindo que o crime não foi isolado. Essa estratégia visa fortalecer a acusação e esclarecer as motivações por trás do assassinato da vereadora.
As perícias realizadas são essenciais para estabelecer conexões entre os réus e as vítimas, além de fornecer embasamento técnico para as alegações do Ministério Público. A expectativa é que as provas apresentadas sejam suficientes para convencer o júri da culpabilidade dos acusados. A abordagem rigorosa e detalhada das evidências reflete a seriedade com que o sistema judiciário trata o caso, dado seu impacto na sociedade.
A relação entre as vítimas e os réus está sendo analisada sob diferentes perspectivas, o que adiciona complexidade ao caso. Os advogados de defesa argumentam que as provas são circunstanciais e que não há comprovação direta de que Lessa e Queiroz tinham a intenção de atingir mais pessoas além de Marielle. Esse debate entre a defesa e a acusação é central para o desenrolar do julgamento, que continua a ser monitorado pela mídia e pela opinião pública.
Esse caso não apenas reflete a busca por justiça em um crime brutal, mas também representa uma luta por reconhecimento e por direitos humanos. A memória de Marielle Franco se tornou um símbolo de resistência e mobilização, e a forma como o julgamento é conduzido poderá influenciar futuras discussões sobre violência política e social no Brasil.