Torcedor do Corinthians é investigado após confessar compra de cabeça de porco atirada durante jogo contra o Palmeiras

Torcedor do Corinthians é investigado após confessar compra de cabeça de porco atirada durante jogo contra o Palmeiras

Imagem: Reprodução/Instagram

Um torcedor do Corinthians está sendo investigado pela Polícia Civil após confessar que comprou a cabeça de porco que foi atirada em direção à torcida do Palmeiras durante o clássico realizado no último sábado (2), no Allianz Parque, em São Paulo. O ato, que gerou repúdio entre as torcidas e a sociedade, aconteceu durante o jogo válido pelo Campeonato Brasileiro e foi amplamente condenado nas redes sociais. A cabeça de porco foi lançada em direção à área onde estavam os palmeirenses, um ato considerado um símbolo de provocação e agressão.

O torcedor corintiano foi identificado após uma investigação que analisou imagens e depoimentos relacionados ao incidente. Em seu interrogatório, ele assumiu a responsabilidade pela compra do animal e a participação no ato, mas alegou que não havia intenção de ferir alguém, apenas de “provocar” os rivais. O caso gerou revolta, principalmente entre os fãs de futebol, que pedem punições rigorosas para atos de intolerância e violência nos estádios.

As autoridades seguem investigando as circunstâncias do incidente e podem ampliar a investigação para identificar outros possíveis envolvidos. A Polícia Civil informou que o torcedor será responsabilizado pelo crime de incitação à violência e pode enfrentar penas severas, além de ser proibido de frequentar estádios por meio de um possível banimento. A atitude foi amplamente reprovada tanto pela torcida do Palmeiras quanto por boa parte do público em geral, que destacou a necessidade de combater atos de racismo e violência no futebol.

Clubes e entidades do futebol também se manifestaram contra o ocorrido, afirmando que ações como essa não têm espaço no esporte e que medidas mais rigorosas devem ser adotadas para garantir a segurança e o respeito nas partidas. A expectativa é que o caso sirva como um alerta para a necessidade de um ambiente mais seguro e respeitoso nos estádios de futebol, onde a rivalidade deve ser mantida dentro dos limites da civilidade.