© Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

PL já trata Michelle Bolsonaro como candidata ao Senado pelo DF; conflito com família é visto como passageiro

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

PL já trata Michelle Bolsonaro como candidata ao Senado pelo DF; conflito com família é visto como passageiro

Nos bastidores do PL, a candidatura de Michelle Bolsonaro ao Senado pelo Distrito Federal em 2026 já é tratada como fato consumado. A ex-primeira-dama ocupa cada vez mais espaço estratégico na sigla e, com Jair Bolsonaro fora do jogo eleitoral, dirigentes consideram que ela é o único nome capaz de preservar a influência do grupo no DF, onde o bolsonarismo segue com base sólida e eleitorado mobilizado.

O conflito recente entre Michelle e os filhos mais velhos do ex-presidente, deflagrado após a divergência sobre a aliança no Ceará, é visto dentro do partido como ruído típico de reorganização, não como um racha permanente. Sem a presença direta de Bolsonaro para arbitrar disputas internas, interlocutores afirmam que episódios desse tipo tendem a ocorrer, mas não alteram a lógica de poder da família. A avaliação é que o desgaste é sazonal e tende a se dissipar à medida que a campanha se aproxima.

Dirigentes próximos ao comando nacional defendem blindar a candidatura de Michelle no DF e minimizar qualquer turbulência interna que possa afetar a estratégia central: manter a marca Bolsonaro em posição de destaque no Congresso. A leitura predominante é que, superada a fase inicial de atrito, família e partido convergirão para um acordo pragmático, com Michelle consolidada como vitrine eleitoral do bolsonarismo em 2026.

Redação, Folha de Brasília

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil