Na entrevista publicada hoje (11), pela Folha de São Paulo, o Ministro da Justiça Torquato Jardim colocou em suspeição as provas da JBS – que atingem diretamente Michel Temer e Aécio Neves – após a prisão de Joesley Batista” e confirmou a mudança no comando da Polícia Federal.
Durante a entrevista Jardim Ministro da Justiça insinuou “pouco preparo profissional” do MPF “pouco preparo profissional” do Ministério Público Federal, em relação a delação da JBS.
“O triste”, segundo ele, é que a colaboração tenha sido colocada em prática por “pessoas que não se preparam para essa tarefa”. Jardim ainda disse que “prefere crer” que houve “pouco preparo profissional” a considerar que a suposta omissão de informações coloque o MPF sob suspeita. Na visão do ministro, a prisão dos delatores terá “consequências graves”.
“Terá consequências graves para a credibilidade do processo. Razoável presumir que depoimentos e provas fiquem sob suspeição de manipulação pelos agora presos. O MPF por certo será ainda mais cuidadoso e minucioso ao examinar os fatos e os documentos pertinentes”, afirmou.
“Não é possível, não seria razoável admitir, que esses dois delatores e outros mais tenham enganado tão bem tantos, tanto tempo. Agora foram pegos no tropeço. O triste, além de todas as consequências jurídicas para quem foi envolvido, é que a delação esteja sendo colocada em prática por pessoas que não se preparam para essa tarefa.”
Sobre a mudança na PF, ele tratou o tema como uma mudança de rotina. “Com a transição natural da vida. O delegado [Leandro] Daiello está há sete anos no posto, trabalho excepcional. Ele próprio já disse que quer deixar o posto, que quer tirar férias e se aposentar.
Folha de Brasília, da Redação