Um grupo de advogados cuja maioria tem clientes investigados na Operação Lava Jato vai se reunir amanhã (6) para discutir a criação de um instituto para reagir ao que eles consideram ‘ataques’ dos responsáveis pela operação contra as garantias legais que asseguram as condições do exercício do direito de defesa.
Entre os entusiastas da proposta estão especialistas na área criminal, advogados tributaristas, trabalhistas e dirigentes de faculdades de São Paulo como USP, FGV e Mackenzie.
A ideia de criar uma entidade dessa natureza nasceu num grupo formado no WhatsApp chamado ‘Prerrogativas’, criado em 2015 pelo advogado Marco Aurélio Carvalho, sócio do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, de acordo com o jornal Folha de São Paulo.
Participam do grupo atualmente 112 juristas, entre eles Alberto Toron (que defende Aécio Neves e Dilma Rousseff), Antônio Carlos de Almeida Castro, o “Kakay” (Joesley e Wesley Batista), Roberto Podval (José Dirceu), Pierpaolo Bottini (JBS e OAS), Fábio Tofic (Guido Mantega e João Santana) e Cristiano Zanin (Lula).
Folha de Brasília,da Redação