Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estam na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.
Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estam na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.

A vacina Oxford imuniza cepa brasileira do COVID-19

A vacina Oxford, produzida em colaboração com a farmacêutica AstraZeneca, é eficaz contra a versão brasileira do novo coronavírus. A confirmação é da coordenadora dos centros de Oxford para pesquisa de vacinas no Brasil e da diretora do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena (Itália), doutora Sue Ann Costa Clemens, do Rio de Janeiro. Segundo a pesquisadora, o imunizador desenvolvido pela Universidade de Oxford em colaboração com a farmacêutica AstraZeneca, e produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostrou eficácia na neutralização da variante P.1 do novo coronavírus.

A variante brasileira, identificada em Manaus em janeiro, responde de forma semelhante à variante britânica do imunizador Oxford. A afirmação é baseada em pesquisa que ainda não foi avaliada por outros cientistas ou publicada na revista, mas está disponível online. Colaboraram no estudo cientistas da Fiocruz Amazônia e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC / Fiocruz).

Segundo Sue Ann, os pesquisadores esperavam que a variante brasileira se comportasse como a sul-africana, mas “testes indicaram que ela tem comportamento semelhante à britânica, em que há, sim, impacto na neutralização [do novo coronavírus]”. No mês passado, a Universidade de Oxford já anunciou que a vacina foi eficaz contra a variante britânica. O médico lembra que a eficácia nos casos leves ultrapassa 70% e, nos casos graves e de internação, chega a 100%.

Cristovão Pinheiro
Repórter em Brasília