Existem dois tipos de contaminação alimentar com maior incidência nas cozinhas das famílias brasileiras, e elas podem deixar os alimentos impróprios para o consumo. Você sabe quais são, como acontecem e como se livrar desse perigo?
Ainda fala-se pouco sobre o assunto mas, os utensílios de cozinha, sobretudo as panelas são em sua maior parte compostas por alumínio, níquel, ferro, chumbo entre outros elementos químicos, que são altamente nocivos à saúde e esse é só um, dos dois tipos possíveis de contaminação e degradação dos alimentos, que acabam por deixá-los inadequados para o consumo humano.
Dados originários de pesquisas e teses de pós – graduação e doutorado fomentada e chanceladas por universidades brasileiras, como a UFBA (Universidade Federal da Bahia) e a UNISC (Universidade Santa Cruz do Sul) em parceria com a Universidade Luterana do Brasil, e ainda o jornal de AGENTES DE SAÚDE DO BRASIL, explanam com detalhes sobre o primeiro tipo de contaminação alimentar que decorre principalmente através da cocção inapropriada dos alimentos em panelas de inox, barro, vidro, ferro, teflon ou até mesmo de cerâmica. Pois, cada uma dessas versões, das tão necessárias e tradicionais panelas domésticas, trazem em sua composição elementos químicos que, quando aquecidos, soltam substâncias indesejadas e danosas à saúde.
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27778/1/Tese%20VERS%C3%83O%20FINAL.pdf
https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/edeq/article/viewFile/11971/1842
https://www.jasb.com.br/2024/01/Panela.html
Em cada uma dessas fontes dos links acima, temos afirmações contundentes sobre os malefícios de metais pesados no corpo humano, dando conta de que o acúmulo desses elementos contaminam os alimentos, e que ao serem ingeridos podem causar as mais variadas doenças, que vão de alergias à doenças neurodegenerativas, problemas renais e até o câncer.
O chumbo: Presente nas panelas esmaltadas integra o grupo de elementos químicos, de grande poder tóxico, capazes de produzir doenças devastadoras e até mortes em seres vivos no geral. Já em humanos, o acúmulo de chumbo no corpo pode afetar severamente as funções cerebrais, sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor, inclusive com possibilidade de produzir mutações genéticas em descendentes.
O Níquel e o Cromo: Presentes nas panelas de pedra-sabão e de aço inoxidável, simultânea ou separadamente em contato com os alimentos ingeridos pelas pessoas, promove complexas interações bioquímicas no organismo humano. Em determinados casos, esta exposição pode levar a graves doenças ocupacionais ou, se transformar em significativo problema de saúde pública, como, por exemplo, a dermatite de contato alérgica.
O Ferro: Existente nas panelas de ferro e de barro, quando consumido diariamente pode se depositar no corpo gerando um excesso da substância que pode se aglomerar no fígado, podendo causar cirrose. No pâncreas, pode causar diabetes; no coração, insuficiência cardíaca; nas glândulas, mau funcionamento e problemas na produção hormonal.
O Alumínio: Encontrado nas panelas de alumínio e aço inox induz a estados de demência. Quantidades excessivas de alumínio também são encontradas em exames de pessoas com Mal de Alzheimer o que tem sugerido aos médicos e especialista da área a co-relação entre essa enfermidades e essas altas taxas encontradas. Os efeitos danosos ocorrem quando o alumínio se desprende da panela: sais de alumínio são hidrossolúveis e produzem um cloreto tóxico que afeta o estômago.
A cerâmica: Quando de excelente qualidade e não misturados com outros elementos químicos é uma opção possível. No entanto, no Brasil a grande maioria das panelas possuem apenas revestimento cerâmico, que conforme a utilização cotidiana vai sendo corroído e degradado, são raras as panelas 100% de cerâmica e que não possuem em sua composição outras propriedades.
O outro tipo de contaminação alimentar comumente ocasionada por todos esses tipos de materiais que compõe e revestem as panelas mais popularmente utilizadas em todo Brasil, é a contaminação cruzada, que afeta os alimentos consumidos diariamente. O que ocorre, é que devido altas temperaturas há uma dilatação dos “poros” contidos nas panelas quando, ocasionando assim, que resíduos de alimentos preparados em recipientes de inox, alumínio, ferro, barro, cerâmica entre outros se acumulem proporcionando a transmissão de substâncias potencialmente alergênicas de um alimento para outro, causando assim reações diversas em pessoas com histórico de intolerância a glúten ou lactose por exemplo.
Mas então, qual seria a solução?
Pesquisas dão conta de que as panelas de aço cirúrgico 316L são as mais adequadas para cozimento e preparo de todas as refeições, esse tipo de material se mostrou altamente apropriado devido a não ter níveis relevantes de contágio e propagação de elementos químicos que sejam prejudiciais à saúde durante a preparação das comidas, além do que, utensílios confeccionados com em aço cirúrgico 316L, mesmo quando submetidos graus elevados não dilatam ou expandem, apresentando porosidade, o que evita a incidência de contaminação cruzada dos alimentos, como acontece com outros tipos de compostos, proporcionando assim, uma alimentação e nutrição muito mais proveitosa, saudável e adequada às pessoas.
Especialista em boa alimentação e cuidados com a saúde, o médico Mohamad Barakat, conhecido como Dr. Barakat, que atua há mais de três décadas no campo da saúde. Fundador do Instituto Barakat de Medicina Integrativa, dá a sua opinião médica no assunto pois, tem como bandeiras a alimentação e intestino saudável; a prática de exercícios físicos; qualidade do sono, controle do estresse e o equilíbrio do corpo, mente e espírito. Eles são os Quatro Pilares base de sustentação de todo o seu trabalho.
O médico Dr Barakat (CRM 68874) é formado pela FMABC-UNIFESP/EPM em Medicina.
Direto da Redação: Jornalista/Colunista: Aline Diniz
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