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Brasil registra explosão nas fraudes documentais de 2022 a 2025

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Brasil registra explosão nas fraudes documentais de 2022 a 2025

O número de tentativas de fraudes envolvendo documentos pessoais mais do que dobrou entre 2022 e 2025, segundo dados recentes de entidades de segurança digital e bureaus de crédito. O crescimento expressivo acende um alerta nacional sobre a sofisticação do crime cibernético e a vulnerabilidade dos dados pessoais, que têm sido cada vez mais explorados em golpes de empréstimos, aberturas de contas falsas, compras online e invasões de dispositivos.

Especialistas apontam que o avanço das tecnologias de inteligência artificial, combinado ao vazamento massivo de bancos de dados nos últimos anos, ampliou a capacidade das quadrilhas de falsificar documentos e simular identidades com alto nível de precisão. Golpistas têm utilizado fotos, CPF, RG e até biometria vazada para aplicar golpes que atingem principalmente consumidores idosos e pessoas com pouco domínio digital. O aumento acelerado também acompanha a expansão dos serviços digitais, que exigem mais validações eletrônicas e armazenam grande volume de informações sensíveis.

Para as empresas, o cenário se tornou um desafio permanente. Bancos, fintechs e plataformas de e-commerce têm reforçado os sistemas antifraude, adotando validações múltiplas como reconhecimento facial, análise comportamental e cruzamento de dados em tempo real. Mesmo assim, o volume de tentativas continua em ascensão, indicando que o crime digital está sempre um passo à frente e exige respostas constantes e cada vez mais sofisticadas.

Autoridades recomendam que os consumidores reforcem a proteção de seus dados, evitando compartilhamentos desnecessários, utilizando senhas fortes, ativando autenticação em dois fatores e acompanhando regularmente seus cadastros em serviços financeiros. Para especialistas, o combate efetivo às fraudes depende da união entre tecnologia de ponta, políticas públicas robustas e conscientização da população sobre os riscos de exposição digital.

Da redação, Folha de Brasília

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil