O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, demonstrou uma atitude conciliatória em relação ao presidente Lula e expressou sua disposição para o diálogo. Antes da diminuição da taxa básica de juros (Selic), os dois estiveram envolvidos em uma série de confrontos.
De acordo com Campos Neto, desde o início do terceiro mandato de Lula, houve apenas “um único encontro pessoal”. Ele também mencionou sua preocupação com o que chamou de processo de polarização, embora tenha ressaltado que isso é uma parte intrínseca do cenário.
“Ao longo do tempo, as pessoas vão compreendendo que o Banco Central atua de forma técnica”, afirmou, destacando que nunca considerou deixar o cargo.
Essas declarações foram proferidas em uma entrevista transmitida pelo site Poder360 na manhã desta quinta-feira (17).
A questão central que gerou conflito entre Campos Neto e o governo foi a taxa básica de juros. O governo exercia uma forte pressão pela sua redução. Atualmente, a taxa está fixada em 13,25% ao ano.
Fonte: O Antagonista