Foto: FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Conflito entre candidatos à prefeitura de São Paulo em ato de Bolsonaro

Foto: FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Conflito entre candidatos à prefeitura de São Paulo em ato de Bolsonaro

Durante um ato realizado na Avenida Paulista no último sábado (7), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) impediu o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), de subir em seu trio elétrico. Bolsonaro justificou a ação afirmando que Marçal queria “fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros”. O ex-presidente descreveu o episódio como um “lamentável incidente”, elogiando a conduta dos outros candidatos presentes, Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (NOVO).

A tentativa de Marçal de acessar o caminhão aconteceu após Bolsonaro defender a anistia para os condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro e criticar o ministro do STF Alexandre de Moraes. Em suas redes sociais, Marçal publicou um vídeo expressando surpresa pela atitude de Bolsonaro, afirmando que tinha sido convidado para o ato e caracterizando a situação como uma “manobra frustrada” para silenciá-lo.

O evento atraiu um público significativo, com estimativas de 40 mil a 50,8 mil pessoas, conforme levantamento de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Em comparação, um ato anterior de Bolsonaro em fevereiro reuniu cerca de 185 mil participantes, refletindo uma diminuição na mobilização.

Atualmente, o candidato oficialmente apoiado por Bolsonaro em São Paulo é Ricardo Nunes, que escolheu o coronel Mello Araújo como vice. No entanto, pesquisas recentes indicam que Marçal lidera as intenções de voto entre eleitores bolsonaristas e seguidores do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), evidenciando a dinâmica competitiva entre os candidatos.