Corte de gastos: ala do STF reconhece necessidade de rever penduricalhos

Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo

A ala do Supremo Tribunal Federal (STF) responsável pelo controle das finanças públicas admitiu, nesta terça-feira (12), que é necessário rever os “penduricalhos” dos servidores do Judiciário, que consistem em benefícios adicionais aos salários. Essa reflexão foi levantada em um momento de aumento da pressão para cortar gastos públicos, com foco no funcionalismo público, em meio ao ajuste fiscal promovido pelo governo federal.

O reconhecimento de que esses benefícios podem ser excessivos vem após uma série de críticas à alta remuneração dos servidores do STF, especialmente considerando o cenário fiscal delicado do país. O debate sobre os penduricalhos no Judiciário inclui pagamentos como auxílio-moradia e outras verbas indenizatórias que, segundo especialistas, contribuem para o aumento do gasto público.

A ala do STF que apoia essa revisão argumenta que a austeridade fiscal deve ser aplicada em todos os setores do serviço público, incluindo o Judiciário, e que o combate aos privilégios pode ajudar a recuperar a credibilidade do sistema perante a sociedade. No entanto, uma parte dos magistrados resiste à ideia, considerando que os benefícios são uma forma de compensar as condições de trabalho exigidas.

O tema ainda deve ser amplamente debatido, e os próximos passos incluem a análise das medidas de redução de custos propostas pelo Executivo e o impacto que elas terão no funcionamento do Judiciário. O governo espera que a revisão dos penduricalhos ajude a reduzir o déficit fiscal e a aumentar a eficiência do setor público.

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