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Cristovão Pinheiro fala sobre os novos caminhos para se destacar nas redes sociais

Cristovão Pinheiro, marqueteiro há mais de 20 anos, fala sobre os caminhos inovadores que as figuras públicas e marcas devem trilhar para conseguir se apresentar de maneira assertiva na nova realidade de comunicação mundial, coordenada pela internet e redes sociais.

Trabalhando com comunicação desde que se entende por gente, Cristovão Pinheiro revela que teve que se adequar por diversas vezes às novas e aceleradas forma de se comunicar. Ele ainda pontua que não está presente em todas as redes sociais por diversão ou simplesmente para ganhar dinheiro. Seu olhar está presente em cada detalhe, observando e filtrando as tendências do momento.

Enxergando o mundo numa perspectiva de participação mais ampla e profunda, Cristovão alerta:

“Vivemos tempos em que as formas de comunicação estão cada vez mais hibridas e velozes. É necessário produzir um pouco de tudo em cada lugar da internet e para alcançar um público que vem se diversificando com o passar do tempo. O interessante é que também fica mais desafiador encontrar algo que seja realmente novo, mesmo tendo em mente que a palavra do momento é inovação.”

Cristovão também fala sobre a corrida pela fama e a desvalorização do conhecimento genuíno quando o assunto é criação de conteúdo.

“Há hoje em alta, no mundo inteiro, uma tendência que segue o seguinte padrão: nada se cria, tudo se copia, e veja bem, isso é extremamente perigoso para quem deseja se manter no mercado a longo prazo. Preste atenção no padrão que estamos vivendo, tudo parece uma onda que está sendo criada para que todos sejam famosos, tenham muito sucesso e aí por diante. Mas qual o sentido de se inserir no mercado a partir de uma cópia de conteúdo? Não agrega valor e o que aparenta é que você não tem nada a oferecer, por isso eu acredito que o mesmo que o conteúdo pareça tosco e mal acabado, terá maiores chances de ter sucesso, por carregar a sua originalidade.”

Cristovão encerrou a conversa com a nossa redação reafirmando a necessidade de originalidade quando o assunto for a imersão no processo de produção de conteúdo:

“Não tenho dúvida que somente os originais se sairão bem no processo de crescimento e manutenção da marca, mas quando falo em originalidade, não me refiro a ações loucamente pensadas que não tem limites, e sim, quando se trata dos direitos e respeito as outras pessoas.”