De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo IBGE, a taxa de desemprego caiu em sete estados no terceiro trimestre de 2024. Os estados com redução na taxa de desemprego foram Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia e Bahia. Nos outros 20 estados, a taxa se manteve estável, com pequenas oscilações para cima ou para baixo. A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,4% entre julho e setembro, a menor desde o início da série histórica da PNAD, em 2012.
Entre os estados com as maiores taxas de desemprego, Pernambuco liderou com 10,5%, seguido pela Bahia (9,7%) e Distrito Federal (8,8%). Por outro lado, os estados com as menores taxas foram Santa Catarina (2,8%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,1%). Apenas seis estados apresentaram taxas abaixo da média nacional, que foi de 6,4%. Em relação ao mesmo período de 2023, 13 estados apresentaram queda na taxa de desemprego.
No panorama regional, o desemprego também registrou queda nas cinco grandes regiões do Brasil. O Norte passou de 6,9% para 6,6%, o Nordeste de 9,4% para 8,7%, o Centro-Oeste de 5,4% para 4,9%, o Sudeste de 6,6% para 6,2% e o Sul de 4,7% para 4,1%. O número de pessoas desocupadas caiu 7,2% em relação ao trimestre anterior, atingindo 7 milhões de brasileiros, e 15,8% em relação ao mesmo período de 2023. Já a população ocupada cresceu 1,2%, alcançando 103 milhões de pessoas.
Em termos de renda, o valor médio recebido pelos trabalhadores foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em setembro, o que representou uma estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 3,7% se comparado ao mesmo período de 2023. A divisão por sexo mostrou que as mulheres ainda apresentam taxa de desocupação mais alta (7,7%) em comparação aos homens (5,3%). Além disso, a taxa de desemprego foi maior entre negros e pardos, embora também tenha registrado queda.