O dólar apresenta valorização e está próximo de R$ 5,73 nesta segunda-feira (21), após o Banco Central do Brasil (BC) publicar um novo Boletim Focus. Esse relatório, que compila as expectativas dos economistas para os principais indicadores econômicos do país, revisou a projeção de inflação para este ano, elevando-a para 4,5%, o que está no limite da meta estabelecida. O aumento da expectativa de inflação está refletindo preocupações sobre o comportamento da economia nacional.
Outro fator que chama a atenção é a China, que novamente cortou suas taxas de juros na tentativa de revitalizar sua economia, que enfrenta dificuldades para manter o crescimento e alcançar a meta de 5% de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024. Essa medida é parte de um esforço mais amplo para estimular a atividade econômica em um momento desafiador.
Nesta semana, o mercado também aguarda a divulgação da prévia da inflação no Brasil, além de dados sobre a atividade econômica dos Estados Unidos e resultados financeiros de grandes empresas do setor tecnológico. O evento semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial também está programado, reunindo líderes políticos e econômicos de todo o mundo para discutir questões atuais que afetam a economia global.
No que diz respeito ao mercado financeiro, o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, apresenta volatilidade. Às 11h26, o dólar estava cotado a R$ 5,7120, refletindo uma alta de 0,24%, e na máxima do dia alcançou R$ 5,7351. Na última sexta-feira (18), a moeda norte-americana havia subido 0,68%, acumulando um aumento de 1,49% na semana e 4,62% no mês.
Por outro lado, o Ibovespa estava em queda de 0,19%, marcando 130.258 pontos. Na sexta-feira, o índice havia recuado 0,22%. Com esse desempenho, o Ibovespa acumula uma alta de 0,39% na semana, mas apresenta perdas de 1% no mês e uma queda de 2,75% no ano. As expectativas de inflação e crescimento econômico, conforme indicado no Boletim Focus, refletem um aumento nas projeções de inflação e um leve ajuste nas expectativas de crescimento do PIB, que agora é de 3,05% para este ano.
