O plano de racionamento, que ingressa na segunda-feira, e como outras medidas de contenção de consumo de água no Distrito Federal não tem dados para acabar, segundo informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A população continua a pagar taxa extra para os gastos acima de 10 mil litros mensais e, a partir de 30 de janeiro, uma redução de pressão do sistema – que deixa a água da torneira mais fraca – será estendida para as cidades que, até então, não Participavam. É o caso do Plano Piloto, Lagos Norte e Sul, Itapoã e Varjão.
Segundo Maurício Luduvice, presidente da Caesb, como medidas de salvaguarda do capital do país de forma urgente para suportar o próximo período de seca. “Não estamos penalizando uma população com medidas, estamos procurando uma segurança hídrica. O DF não tem tanta oferta de água “, afirma. A preocupação de manter as reservas como outras grandes apostas de captação, como fazer córrego Bananal, Lago Paranoá e Corumbá IV não ficarão prontas a um tempo de suportar uma estimativa de 2017. O presidente informar que ainda não sabe o quanto quanto uma tarifa De contingência arrecadou, mas afirmou que o dinheiro pode ser usado para cobrir os gastos com o racionamento.
Mesmo com todas as medidas para uma crise hídrica, há especialistas pessimistas com uma segurança hídrica do DF. Henrique Leite Chaves, professor de manejo de bacias hidrográficas da Universidade de Brasília (UnB), acredita que vai haver um colapso no sistema, uma vez que, como medidas de contenção de recurso de recurso demoraram para ser tomadas. “O cálculo de 10% da redução do consumo com racionamento, somado aos outros 20% das demais medidas, é insuficiente para manter os reservatórios. A economia tinha de ser, pelo menos, 50% “, defende. Para ele, o Descoberto teve um colapso hídrico em junho deste ano eo sistema de Santa Maria, em agosto. Na tarde de ontem, o Descoberto registou 18,69% de volume.
Outros especialistas são menos pessimistas em relação ao prazo que vão faltar água no DF, mas não existem em dizer que é preciso aproveitar como chuvas para recuperar os mananciais e manter uma segurança hídrica no próximo período de seca. “Agora é fácil dizer que um Caesb tinha que ter começado antes. Era preciso saber como seria uma chuva Em novembro (de 2016), por exemplo, choveu bem. Só que não se manteve. Uma preocupação por encher o Descoberto e o Santa Maria para o período que não pode contar com uma chuva “, analisa Jorge Werneck, pesquisador da Embrapa Cerrados e presidente do Comitê da Bacia do Lago Paranoá.
Fonte: Correio Web