Investigação do Ministério Público de Contas aponta que contratos emergenciais da TCB, empresa pública de transporte, foram vencidos por firmas com vínculos familiares entre si, o que sugere conluio. As empresas Rodoeste e Izabely
Transportes, ligadas a membros da mesma família, venceram sucessivamente licitações desde 2021.
Os sócios são parentes diretos de Ronaldo de Oliveira, condenado por lavagem de dinheiro. O MP vê violação de princípios como isonomia e impessoalidade, com ausência de concorrência real entre as propostas.
O TCDF abriu prazo de 30 dias para que as empresas e a própria TCB apresentem defesa. Se confirmadas as irregularidades, o tribunal poderá aplicar multas ou determinar a anulação dos contratos.
Da redação, Folha de Brasília
Foto: Divulgação/TCB