© Casa Branca/Divulgação
© Casa Branca/Divulgação
© Casa Branca/Divulgação

EUA lucram com turistas brasileiros, mas querem devolvê-los algemados: uma afronta à soberania nacional

© Casa Branca/Divulgação

EUA lucram com turistas brasileiros, mas querem devolvê-los algemados: uma afronta à soberania nacional

Apuração da Folha de Brasília revelou um caso emblemático da relação desigual entre Brasil e Estados Unidos: enquanto os americanos lucram bilhões com o turismo de brasileiros, tratam os mesmos cidadãos como criminosos ao deportá-los, chegando a algemá-los em voos de retorno. Essa prática é inaceitável e contraria a dignidade humana e a soberania nacional. Diante disso, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, agiu corretamente ao desautorizar o uso de correntes e ao enviar um avião da FAB para transportar os deportados com respeito. “No Brasil, ninguém acorrenta brasileiros”, reafirmou o presidente Lula, numa postura que deveria ser celebrada por todos que valorizam os direitos humanos.

Os 158 brasileiros deportados chegaram a Manaus em um voo americano, com destino final em Belo Horizonte. Quando a aeronave sofreu problemas técnicos, os EUA sugeriram que os deportados aguardassem outra aeronave americana para continuar a viagem, mas mantidos sob condições degradantes. Segundo apuração da Folha de Brasília, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça intervieram para garantir um transporte digno, utilizando recursos nacionais para que os cidadãos pudessem chegar ao destino sem mais humilhações.

Esse episódio expõe uma contradição inaceitável: os Estados Unidos recebem brasileiros de braços abertos como turistas, mas os tratam como criminosos ao deportá-los. A resposta brasileira, firme e soberana, deve ser um marco em nossa política externa: não aceitaremos que nossos cidadãos sejam desrespeitados. Esse caso nos leva a questionar até que ponto as relações bilaterais são equilibradas, ou se estamos apenas assistindo a um jogo em que o lucro de um lado justifica o desrespeito do outro.