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EUA realizam ataques aéreos contra os Houthis no Iémen

Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos contra os rebeldes houthis no Iémen, em resposta a uma série de agressões do grupo à navegação no Mar Vermelho. Os bombardeios, que contaram com o apoio do Reino Unido e aliados, visaram destruir centros de comando, armazenamento de munições e instalações de lançamento de mísseis, que os houthis usavam para atacar embarcações comerciais na região. O presidente Joe Biden afirmou que essas ações visam proteger a liberdade de navegação e garantir a segurança do comércio internacional.

As hostilidades aumentaram após os houthis intensificarem os ataques a navios, justificando suas ações como apoio ao Hamas na atual guerra em Gaza. O governo dos EUA e seus aliados destacaram a necessidade de restabelecer a estabilidade na região e proteger a vida humana. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, reforçou que os ataques são uma resposta proporcional às ameaças representadas pelos houthis, que controlam grande parte do território iemenita desde 2014.

Em retaliação, o vice-ministro de Relações Exteriores huthi, Hussein Al-Ezzi, declarou que o grupo não hesitará em responder aos ataques, prometendo retaliações contra embarcações comerciais. Esse ciclo de agressões e respostas pode escalar as tensões já existentes no Oriente Médio, envolvendo potencialmente mais países no conflito, uma vez que os houthis têm laços estreitos com o Irã, que é considerado um dos principais apoiadores do grupo.

A situação no Mar Vermelho é crítica, já que essa região é uma importante rota de comércio global, com cerca de 12% das mercadorias do mundo transitando por ali. Os ataques aos navios e a resposta militar dos EUA e Reino Unido têm gerado preocupações sobre o aumento do custo do frete marítimo e potenciais repercussões no mercado de petróleo. A coalizão internacional liderada pelos EUA também busca dissuadir novos ataques e garantir a segurança das rotas comerciais.