Foto: Guglielmo Mangiapane/via Reuters
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Exame revela que quatro vítimas de naufrágio em iate de luxo morreram asfixiadas

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Exame revela que quatro vítimas de naufrágio em iate de luxo morreram asfixiadas

As primeiras análises dos corpos de quatro das sete vítimas do naufrágio do iate de luxo pertencente ao bilionário Mike Lynch, ocorrido no sul da Itália, indicam que a causa da morte foi asfixia, e não afogamento. Os exames sugerem que o oxigênio se esgotou dentro da embarcação após ela submergir.

As autópsias dos casais Jonathan e Judith Bloomer e Chris e Neda Morvillo mostram que eles ficaram presos em uma “bolha de ar” no interior do iate Bayesian. Jonathan Bloomer era um executivo da Morgan Stanley International, enquanto Chris Morvillo era advogado de Lynch. A viagem celebrava a recente absolvição de Lynch em um caso de fraude no Reino Unido.

Além dos dois casais, também perderam a vida no naufrágio o próprio Mike Lynch, sua filha Hannah, e o chef de cozinha Recaldo Thomas, que fazia parte da tripulação. O acidente aconteceu em 19 de agosto, próximo à cidade de Palermo, capital da Sicília.

Das 22 pessoas a bordo, 15 foram resgatadas com vida, incluindo a esposa de Lynch, uma convidada com sua filha de um ano, o marido dessa convidada, e nove tripulantes. O iate afundou a cerca de 50 metros de profundidade, o que dificultou consideravelmente as operações de resgate.

A causa do naufrágio foi a passagem de um tornado incomum pelo Mar Mediterrâneo, que fez a embarcação virar. Como o incidente ocorreu de madrugada, muitos passageiros estavam dormindo em suas cabines. Uma sobrevivente relatou que foi despertada pela água dentro do iate e conseguiu alcançar o convés antes de ser resgatada. O fenômeno meteorológico é raro na região, mas, em agosto, tempestades intensas causaram inundações e deslizamentos de terra em diversas partes da Itália.