Cinco meses após a morte de uma paciente durante um procedimento estético, a mãe da vítima entrou com um pedido de indenização contra a proprietária da clínica, localizada em São Paulo. O procedimento, um peeling de fenol, gerou complicações que resultaram no falecimento.
A mãe pede R$ 1,4 milhão por danos morais e materiais, argumentando que houve negligência por parte da clínica. Segundo o relato, a filha não teria recebido os cuidados necessários durante o procedimento, e a estrutura do local estaria abaixo dos padrões exigidos.
A defesa da clínica alegou que a paciente foi informada dos riscos e assinou os documentos necessários antes do procedimento. No entanto, investigações ainda apuram possíveis irregularidades nos protocolos adotados, e o caso segue em análise judicial.
O episódio gerou debates sobre regulamentação e fiscalização de clínicas estéticas no Brasil. Especialistas defendem maior rigor na autorização de procedimentos invasivos, especialmente os realizados fora de hospitais, para evitar tragédias semelhantes.