Apesar de divulgar avanços em obras de infraestrutura, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enfrenta duras críticas pela precariedade no atendimento à saúde da população, especialmente dos mais pobres. Enquanto investimentos em iluminação de LED e grandes obras urbanas são amplamente promovidos, os hospitais públicos sofrem com a falta de médicos, sobrecarga e estrutura insuficiente para atender à crescente demanda.
O próprio governador admitiu que a rede pública enfrenta uma crise, com dificuldades para contratar profissionais de saúde, mesmo após convocar médicos em concursos recentes. Durante a epidemia de dengue em 2024, a situação se agravou, levando ao colapso das redes pública e privada. Para os moradores das periferias, onde o acesso à saúde é mais crítico, a sensação é de abandono diante de um governo que parece priorizar asfalto e concreto em detrimento de vidas humanas.
Embora Ibaneis tenha mencionado investimentos e a contratação de 7 mil profissionais de saúde nos últimos anos, a realidade nas filas dos hospitais conta outra história. Sem médicos suficientes, as unidades de saúde seguem superlotadas, reforçando a percepção de que o governo opta por obras visíveis e eleitoreiras enquanto ignora as necessidades básicas de quem mais precisa.
Foto: Renato Alves/ Agência Brasília