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Intoxicação por metanol é diferente do abuso de álcool e exige atenção imediata

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Intoxicação por metanol é diferente do abuso de álcool e exige atenção imediata

Casos recentes de intoxicação por metanol reacenderam o alerta das autoridades de saúde sobre os riscos do consumo de bebidas adulteradas. Embora o metanol seja um álcool, seus efeitos no organismo são muito mais graves e distintos daqueles provocados pela ingestão de etanol, presente nas bebidas alcoólicas comuns.

O metanol é usado na indústria como solvente e combustível, mas quando ingerido pode causar sintomas severos em poucas horas. Náuseas, vômitos, dor abdominal, tontura, dificuldade para enxergar e até cegueira temporária são sinais típicos da intoxicação. Em casos mais graves, pode haver convulsões, insuficiência respiratória e morte. Diferentemente da embriaguez por etanol, que tende a regredir conforme o organismo metaboliza a substância, o metanol gera compostos tóxicos que destroem tecidos e podem deixar sequelas permanentes.

As autoridades de saúde recomendam atenção redobrada na compra de bebidas alcoólicas, evitando produtos de procedência duvidosa, vendidos sem rótulo ou em locais não autorizados. Diante de qualquer suspeita de ingestão de metanol, a orientação é procurar atendimento médico imediato, já que o tratamento precoce pode evitar complicações graves. O consumo responsável e a fiscalização rigorosa seguem sendo as principais barreiras contra esse tipo de tragédia silenciosa.

Da Redação, Folha de Brasília

Foto: © Biodiesel Brasil