Nesta sexta-feira (30), o Exército de Israel anunciou a morte de Wassem Hazem, comandante do Hamas em Jenin, uma importante cidade da Cisjordânia. A morte de Hazem ocorreu no terceiro dia de uma grande operação militar iniciada em 28 de agosto. O ataque com drones também resultou na morte de outros dois militantes do Hamas que estavam com Hazem, em um veículo carregado com armas, munição e dinheiro.
A operação é a maior já realizada na Cisjordânia desde o início da guerra com Gaza, e tem como objetivo prender criminosos e destruir estruturas terroristas. Desde o início da ação, mais de dez pessoas foram mortas, e houve relatos de troca de tiros em campos de refugiados palestinos. As buscas israelenses se concentraram em quatro cidades e três campos de refugiados na Cisjordânia.
Em resposta ao ataque, o grupo Fatah, que governa a Cisjordânia e é rival do Hamas, anunciou uma operação de retaliação contra Israel. As Forças Armadas israelenses também cercaram hospitais em Tulkarem, bloqueando ambulâncias e aumentando a tensão no território.
Desde o início do conflito com a Faixa de Gaza, em que a guerra já causou a morte de 640 palestinos na Cisjordânia, a violência tem aumentado. Em comparação, 19 israelenses foram mortos em ataques palestinos, conforme autoridades israelenses e relatórios locais.