Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, reiterou o apoio à exploração petrolífera na Foz do Amazonas, defendendo que a empresa possui um histórico notadamente baixo de incidentes de vazamentos. Ele ressaltou que, ao longo da história, a Petrobras não registrou acidentes ou vazamentos em atividades de perfuração exploratória. Ele reconheceu um caso de vazamento na baía de Guanabara, mas observou que isso ocorreu em locais com dutos, terminais e armazenamento em grande escala, que são mais suscetíveis a vazamentos, algo comum a todas as empresas.
Essa declaração foi feita durante uma audiência pública conjunta das Comissões de Serviços de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional do Senado, no dia 16. O Ibama havia proibido a perfuração de um poço a cerca de 160 km da costa do Oiapoque, no Amapá, e a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas.
O presidente Lula declarou que o tema ainda está sendo debatido no governo e que uma decisão seria tomada em breve. O assunto gerou um desentendimento entre Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A ministra teria ignorado a ordem de Lula em relação ao pedido da Petrobras para perfurar a foz do Rio Amazonas.
A Petrobras recorreu da decisão do Ibama, mas ainda não há uma data definida para uma nova análise do recurso.
Fonte: O Antagonista
