No Distrito Federal, aproximadamente metade das ambulâncias do SAMU está indisponível para socorrer a população, conforme revelam documentos da Secretaria de Saúde. Das 40 ambulâncias totais, 21 não estavam operacionais, sendo especialmente crítica a situação das Unidades de Suporte Avançado (USA), com 9 de 10 veículos fora de serviço.
A paralisação se deve principalmente à falta de manutenção adequada. Em um dado momento, 182 pacientes esperavam atendimento, incluindo 13 bebês recém-nascidos. A deficiência de ambulâncias ativas impede resgates rápidos e transferências entre hospitais, exacerbando riscos à saúde dos pacientes.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) exigiu que a Secretaria de Saúde apresente um plano de ação em 90 dias para resolver a questão. Em 2022, houve um aumento de 230% nas ocorrências não atendidas em comparação a 2019, demonstrando a crescente gravidade do problema.
Enquanto isso, a Secretaria de Saúde defende que está trabalhando para resolver os problemas de manutenção e reforçar a frota. Foi mencionado que novas ambulâncias e motos estão sendo adquiridas, e que há um esforço contínuo para manter a cobertura assistencial, considerando o desgaste natural e a alta demanda do serviço de ambulâncias.