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Ministro diz que anulação de questões do Enem é medida preventiva

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Ministro diz que anulação de questões do Enem é medida preventiva

O Ministério da Educação confirmou nesta terça-feira a anulação de três questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), após a identificação de possíveis inconsistências técnicas no material aplicado. Segundo o ministro da Educação, a decisão foi tomada por “precaução” e tem como objetivo preservar a integridade do exame e garantir igualdade de condições para todos os candidatos.

De acordo com o MEC, as questões apresentavam similaridades com itens anteriormente utilizados em provas de preparação e materiais didáticos, o que poderia gerar vantagens indevidas a determinados grupos de estudantes. Embora não tenha sido constatado vazamento ou irregularidade concreta, o ministro ressaltou que a medida foi necessária para evitar dúvidas sobre a lisura do processo avaliativo.

A anulação não deve alterar o cronograma do exame, e o Inep já recalculou as pontuações com base na Teoria da Resposta ao Item (TRI), modelo utilizado pelo Enem, sem que haja prejuízo ao desempenho geral dos participantes. O ministério reforçou que situações como essa são previstas nos protocolos técnicos e que a transparência é fundamental para manter a credibilidade da prova, que serve como porta de entrada para universidades públicas e programas federais de acesso ao ensino superior.

A decisão ocorre em um momento de forte escrutínio público sobre a condução do Enem, tradicionalmente cercado de alto interesse social e político. O ministro destacou que, mesmo com a anulação das questões, o exame segue estável, seguro e apto a cumprir seu papel de avaliação nacional. Mais detalhes sobre as questões anuladas devem ser divulgados nos próximos dias pelo Inep.

Da redação, Folha de Brasília

Foto: Angelo Miguel/MEC