Faleceu nesta segunda-feira, 12 de agosto, aos 96 anos, o economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto, uma das figuras mais influentes da economia brasileira no século XX. Delfim Netto foi um dos principais arquitetos do chamado “Milagre Econômico” brasileiro, período de crescimento acelerado entre as décadas de 1960 e 1970.
Delfim Netto iniciou sua carreira política como ministro da Fazenda durante o governo do general Costa e Silva, em 1967, e continuou a exercer influência ao longo de diversos governos militares. Ele também ocupou as pastas da Agricultura e do Planejamento, consolidando sua reputação como um dos principais economistas do país.
Apesar das críticas que recebeu ao longo dos anos por sua ligação com o regime militar e pelo impacto social das políticas de crescimento econômico, Delfim Netto manteve sua relevância na vida pública. Ele se destacou como um analista político e econômico, sendo consultado por diversos governos e deixando um legado de ideias e debates sobre o desenvolvimento do Brasil.
A morte de Delfim Netto marca o fim de uma era na economia brasileira, deixando um legado complexo e uma trajetória que influenciou profundamente o cenário econômico do país. Ele será lembrado tanto por suas contribuições ao crescimento econômico quanto pelas controvérsias que marcaram sua vida pública.
