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Nova lei de imigração em Portugal impõe mais barreiras a brasileiros

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Nova lei de imigração em Portugal impõe mais barreiras a brasileiros

A promulgação da nova Lei dos Estrangeiros em Portugal marca uma guinada significativa na política migratória do país e impõe desafios concretos aos brasileiros — que constituem a maior comunidade estrangeira residente no território português. Entre as principais mudanças estão o endurecimento dos vistos para procura de trabalho, agora restrito a profissionais com “elevadas qualificações”, e a restrição no reagrupamento familiar: imigrantes precisarão de dois anos de residência legal para trazer parentes, salvo exceções próprias.

Para os brasileiros, essas alterações trazem reflexos diretos. Muitos que planejam mudar-se ou já moram em Portugal enfrentam a possibilidade de verem freado o acesso de familiares e o sonho de regularização simplificada. Para estudantes ou trabalhadores de baixa qualificação, as barreiras aumentam. Além disso, o fim da possibilidade de entrar como turista e depois regularizar estadia, e o endurecimento dos requisitos para obter residência ou cidadania, revelam que Portugal passa de destino abrir­-portas a país que regula com mais rigidez.

Não se trata apenas de burocracia mais densa: é uma guinada política que exige que os brasileiros adaptem seus planos de vida. As autoridades lusitanas querem controlar fluxos migratórios, proteger o mercado interno e vincular o direito à permanência à integração e qualificação. Para os imigrantes, isso significa investir em capacitação, antecipar o pedido de visto antes da viagem, e estar preparado para esperar mais — seja para reunir família, seja para obter nacionalidade. O alerta está lançado: cruzar para o além-mar português agora exige mais planejamento e menos improviso.

Da Redação, Folha de Brasília

Foto: © Faculdade de Lisboa/Divulgação