Na sexta-feira (16), os Estados Unidos apresentaram uma nova proposta de cessar-fogo para o conflito em Gaza, com o objetivo de permitir uma “rápida implementação do acordo” caso seja aceita por todas as partes envolvidas. A proposta foi divulgada ao final de uma rodada de negociações realizada no dia anterior em Doha, no Catar, que contou com a participação de representantes de Israel, EUA, Egito e Catar. O Hamas, por sua vez, não compareceu às conversas.

Os mediadores descreveram a proposta dos EUA como uma solução para as lacunas restantes nas negociações, permitindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. A Casa Branca, juntamente com os governos do Egito e do Catar, expressou otimismo quanto à possibilidade de um acordo, destacando que a proposta é consistente com os princípios estabelecidos em rodadas anteriores de negociação.

No entanto, um alto comandante do Hamas informou à Reuters que a nova proposta não atende a todos os pontos acordados no encontro de 2 de julho. O Hamas não detalhou quais pontos não foram cobertos pela proposta americana. Com as conversas concluídas nesta sexta-feira, a proposta será agora analisada por Israel e entregue ao Hamas para consideração.

O governo israelense elogiou os esforços dos Estados Unidos e dos mediadores e espera que a proposta ajude a convencer o Hamas a devolver os reféns em troca de um cessar-fogo. A Casa Branca também demonstrou otimismo, anunciando uma reunião entre o secretário de Estado Antony Blinken e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para discutir os próximos passos.