Durante uma sequência de dias extremamente quentes e secos, sem nuvens no céu, as tonalidades do pôr do sol têm se destacado em várias capitais do país. Embora seja um cenário ideal para fotos, esse fenômeno está diretamente relacionado à poluição.
A onda de calor prolongada, causada por um bloqueio atmosférico, também contribui para essa situação. Segundo a Climatempo, a massa de ar seco estável aprisiona a poluição nas camadas mais baixas da atmosfera. Esse acúmulo de partículas em suspensão intensifica a concentração de poluentes, altera a cor do céu e espalha a luz de tons alaranjados.
A presença de partículas de poeira na atmosfera facilita a dispersão da cor azul, realçando tons alaranjados e avermelhados no céu e até mesmo na Lua. Quando o ar está muito poluído, a Lua tende a aparecer mais vermelha, especialmente quando se encontra próxima ao horizonte, devido ao reflexo da luz nas partículas de poluição. Contudo, a alta concentração de poluentes também pode reduzir a visibilidade e o brilho tanto do Sol quanto da Lua.
Apesar de as cores vivas no pôr do sol serem atraentes, a poluição e o tempo seco podem causar problemas respiratórios. Em dias de calor intenso e baixa umidade do ar, é essencial tomar algumas precauções, como manter-se hidratado, evitar esforço físico nas horas mais quentes e minimizar a exposição direta ao sol.
Há uma previsão de breve alívio para a onda de calor, com uma leve queda de temperatura a partir de quinta-feira em algumas regiões, especialmente no Sul do Brasil. As temperaturas poderão cair até 5°C, com mínimas previstas de 7°C em Porto Alegre e Curitiba. No entanto, esse alívio será passageiro, pois os termômetros devem voltar a subir no sábado.