Partículas do vírus da mpox (em verde) vistas em microscópio eletrônico. — Foto: NIAID
Partículas do vírus da mpox (em verde) vistas em microscópio eletrônico. — Foto: NIAID
Partículas do vírus da mpox (em verde) vistas em microscópio eletrônico. — Foto: NIAID

O vírus da mpox, um dos mais resistentes de DNA.

Partículas do vírus da mpox (em verde) vistas em microscópio eletrônico. — Foto: NIAID

O vírus da mpox, um dos mais resistentes de DNA.

O vírus MPXV foi identificado pela primeira vez em 1958 e é conhecido por causar uma zoonose viral, ou seja, uma doença que pode ser transmitida entre pessoas e animais. Originalmente chamada de “varíola dos macacos”, a infecção foi detectada em colônias de macacos. No entanto, atualmente sabemos que o MPXV também pode ser transmitido por roedores, como esquilos, e outros mamíferos, incluindo cães domésticos, o que levou à mudança no nome da doença para mpox.

O vírus MPXV, ou monkeypox virus, pertence à família dos Orthopoxvirus. Esses vírus são notórios por serem alguns dos maiores e mais resistentes vírus de DNA conhecidos. O DNA é o material genético que contém as informações necessárias para a replicação e funcionamento dos organismos, e os vírus podem ter DNA ou RNA como material genético.

Os vírus ortopox evoluíram para evitar a detecção e a resposta do sistema imunológico dos seus hospedeiros, produzindo proteínas que ajudam a esconder o vírus das células imunológicas. Esse mecanismo faz com que esses vírus sejam bastante traiçoeiros para os organismos que infectam.

Embora o MPXV seja muito maior do que o SARS-CoV-2, o vírus da Covid-19, ele não é disperso pelo ar nem viaja longas distâncias. Isso limita a sua forma de transmissão, tornando-o menos propenso a se espalhar de maneira tão ampla quanto o SARS-CoV-2.