El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)
El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)

Papa Francisco pede avanços nas relações entre Cuba e Estados Unidos

O papa Francisco pediu hoje (19) que Cuba e Estados Unidos avancem na normalização das relações bilaterais e “desenvolvam todas as suas potencialidades”. A afirmação foi feita durante discurso na chegada a Havana.

“Somos testemunhas de um acontecimento que nos enche de esperança: o processo de normalização das relações entre os dois países, depois de anos de distanciamento. É um processo, um sinal da vitória da cultura do encontro e do diálogo”, disse Francisco no Aeroporto Internacional José Marti, em Havana.

Antes do discurso do papa, o presidente de Cuba agradeceu o apoio de Francisco no restabelecimento das relações diplomáticas com os Estados Unidos, “um primeiro passo no processo de normalização das relações entre os países e que permitirá resolver problemas e reparar injustiças”.

“O bloqueio, que provoca danos humanos e privações às famílias cubanas, é cruel, imoral e ilegal. Deve cessar”, disse Raúl Castro à chegada do papa em Havana, cidade onde ele inicia uma visita de quatro dias à ilha.

O Airbus A330 da Alitalia transportando o papa aterrisou poucos minutos antes das 16h locais (17h, no horário de Brasília) no Aeroporto José Martí de La Habana, onde era aguardado por Raúl Castro e pelo cardeal Jaime Ortega, o maior representante da Igreja católica na ilha.

Até terça-feira (22), o papa estará em Cuba, com passagens por Havana, Holguin e Santiago, para encontros com jovens, famílias, bispos e, provavelmente, Fidel Castro.

Em seguida, ele viajará aos Estados Unidos, onde visitará o Congresso e a sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Os dois países contaram com o apoio do papa Francisco para restabelecerem relações diplomáticas.

* com informações da Agência Lusa