A Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio de Janeiro celebrou, neste domingo, seus 30 anos de história, consolidando-se como um dos maiores e mais importantes eventos de diversidade do país. Milhares de pessoas ocuparam a orla de Copacabana com bandeiras, música, performances artísticas e discursos políticos, reforçando a importância da visibilidade e da defesa de direitos para a comunidade.
A edição comemorativa destacou avanços conquistados ao longo de três décadas, como o reconhecimento da união homoafetiva, a criminalização da LGBTfobia e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à proteção e à cidadania da população LGBTI+. No entanto, organizadores e participantes também chamaram atenção para retrocessos recentes, aumento da violência e desafios que ainda persistem, principalmente contra pessoas trans, negras e periféricas.
Durante o evento, trios elétricos reuniram artistas, ativistas, parlamentares e representantes de movimentos sociais. Os discursos ressaltaram que a Parada é, ao mesmo tempo, protesto e celebração: uma afirmação pública de orgulho, resistência e liberdade, em meio a um cenário político e social que ainda exige vigilância constante para a garantia de direitos e o combate à discriminação.
A Parada deste ano reforçou que, apesar de avanços importantes, a luta pela igualdade plena continua. A mensagem principal ecoada ao longo de toda a Avenida Atlântica foi clara: visibilidade salva vidas, fortalece narrativas e mantém aceso o compromisso coletivo com um país mais justo, plural e acolhedor para todas as identidades e orientações.
Da redação, Folha de Brasília
Foto: Lara Souza/Divulgação







