A Polícia Civil do Distrito Federal identificou um jovem de 19 anos como principal suspeito de ter furtado um cachimbo indígena da etnia Tapajó de uma exposição em Brasília. O objeto, que pertence ao acervo do Memorial dos Povos Indígenas e estava emprestado para uma mostra no Sesi Lab, desapareceu no dia 25 de julho. A peça estava em uma vitrine de vidro no primeiro andar da galeria do museu.
O delegado-chefe da 5ª DP, Welington Barros Pereira, informou que a identificação do suspeito foi possível graças às imagens fornecidas pelo Sesi Lab. Embora as câmeras de segurança não cobrissem a sala onde o cachimbo estava exposto, os investigadores conseguiram rastrear o jovem através de registros de outras áreas do museu e sua saída do local.
A polícia foi até o endereço do pai do suspeito, que revelou que o jovem não reside em casa desde o final de julho e que está vivendo na área central de Brasília. O pai também informou que o filho é usuário de drogas.
Até o momento, o suspeito não foi detido. A Polícia Civil pede que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro do jovem entre em contato pelo telefone 197.
