Durante uma reunião pública em Campo Grande, o secretário de Segurança do município gerou polêmica ao fazer uma apologia ao nazismo, afirmando que a Alemanha se tornou uma potência graças a Adolf Hitler. O comentário foi feito enquanto o secretário discutia temas relacionados à segurança e políticas públicas, mas rapidamente gerou indignação entre os participantes e nas redes sociais. O secretário fez comparações entre o regime nazista e o desenvolvimento econômico da Alemanha, sugerindo que, sob Hitler, o país teria alcançado grande prosperidade.
A fala causou imediato repúdio por parte de políticos, especialistas e representantes de organizações de direitos humanos, que condenaram a declaração como inaceitável e historicamente equivocada. A apologia ao regime nazista, responsável pela morte de milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial, é considerada um crime no Brasil, conforme a Lei 7.716/89, que define como crime a discriminação e a incitação ao preconceito, incluindo apologia ao nazismo.
Em resposta, o secretário afirmou que suas palavras foram mal interpretadas e que ele não tinha a intenção de enaltecer o regime de Hitler, mas sim de discutir aspectos históricos. No entanto, a justificativa não foi suficiente para acalmar a repercussão negativa do caso, e muitos exigiram uma retratação pública e que medidas sejam tomadas para evitar que declarações semelhantes se repitam em ambientes oficiais.
O episódio levanta questões sobre a responsabilidade de autoridades públicas em se expressar de maneira precisa e respeitosa, considerando o impacto de suas palavras na sociedade. A apologia ao nazismo não só fere o compromisso com a memória histórica, mas também compromete os valores democráticos e de respeito aos direitos humanos, princípios fundamentais para o bom funcionamento de qualquer administração pública.