Rovena Rosa/Agência Brasil
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Tabata Amaral acusa Pablo Marçal de envolvimento em fraude bancária: entenda o caso

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Tabata Amaral acusa Pablo Marçal de envolvimento em fraude bancária: entenda o caso

No debate realizado nesta quinta-feira (9) na TV Bandeirantes, que reuniu os principais candidatos à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB) declarou que Pablo Marçal (PRTB) foi condenado por um crime. Ela afirmou que Marçal foi sentenciado por envolvimento em um esquema de fraudes bancárias e formação de quadrilha.

Inicialmente, Marçal negou a condenação, alegando que se houvesse tal sentença, ele abandonaria a disputa eleitoral imediatamente. Guilherme Boulos (PSOL), outro candidato presente, interveio mencionando que a sentença poderia ser consultada na internet. Marçal então explicou que, na época do julgamento, não teve condições financeiras para se defender, mas que o caso acabou prescrevendo.

Em maio de 2010, a Justiça Federal de Goiás condenou Pablo Marçal a quatro anos e cinco meses de prisão por furto qualificado, mas ele teve o direito de recorrer em liberdade. Em 2018, a punição foi prescrita durante a fase de recursos, uma vez que o tempo limite para a execução da pena havia expirado. De acordo com o Código Penal, a prescrição é reduzida pela metade quando o réu tem menos de 21 anos, o que era o caso de Marçal em 2005, quando os crimes ocorreram.

Marçal era acusado de participar de um grupo que desviava dinheiro de bancos, criando sites falsos de instituições financeiras para enganar pessoas e roubar suas informações. Embora ele tenha admitido que colaborou com o grupo, Marçal sempre sustentou que desconhecia qualquer atividade ilegal.

Além disso, em 2023, Marçal foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investigava crimes eleitorais e de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Ele negou qualquer irregularidade, afirmando que as despesas de sua campanha foram cobertas por recursos próprios e doações, e que estava sendo alvo de perseguição política.