Uma adolescente de 15 anos morreu nesta semana no Distrito Federal por complicações causadas pelo uso de cigarro eletrônico. A jovem, que vinha apresentando tosse persistente há meses, foi diagnosticada com pneumonia, influenza A e lesão pulmonar grave associada ao uso de vapes — condição conhecida como EVALI. Ela estava internada no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, e não resistiu.
O caso chocou a comunidade escolar em Ceilândia, onde a jovem estudava, e levantou um alerta sobre os riscos do cigarro eletrônico entre adolescentes. Segundo relatos, a adolescente fazia uso do vape de forma escondida dos pais, o que dificultou o diagnóstico precoce.
Especialistas reforçam que o cigarro eletrônico, embora muitas vezes vendido como inofensivo, contém substâncias tóxicas que podem causar danos pulmonares irreversíveis e até levar à morte. A tragédia reacende o debate sobre a necessidade de regulamentação rigorosa e campanhas de conscientização em todo o país.
Da redação, Folha de Brasília
Foto: crédito: Joédson Alves/Agência Brasil