Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
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Sócios do laboratório PCS Saleme deixam a prisão

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Sócios do laboratório PCS Saleme deixam a prisão

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Na tarde desta quinta-feira (12), os sócios do laboratório PCS Saleme, Matheus Vieira e Walter Vieira, foram soltos após decisão da 6ª Câmara Criminal. Eles estavam presos desde as investigações sobre a contaminação de seis pacientes com HIV após transplantes de órgãos infectados. O laboratório é acusado de falhas nos testes de HIV que resultaram em exames errados em órgãos de doadores, o que levou à infecção dos receptores.

Além de Walter e Matheus, a decisão também favoreceu outros dois réus: Ivanilson Fernandes dos Santos, técnico de laboratório, e Jacqueline Iris Bacellar de Assis, que assinou os laudos de contaminação. O desembargador Marcelo Castro entendeu que não havia mais motivos para a prisão preventiva e substituiu a medida por cautelares, incluindo o comparecimento periódico em juízo, proibição de contato com as vítimas e a entrega dos passaportes.

O laboratório PCS Saleme, que ficou conhecido por envolvimento em escândalos de erros nos testes de HIV, foi investigado pela contaminação dos pacientes após falhas na análise de órgãos de doadores. O caso gerou indignação, especialmente após a revelação de que os réus poderiam continuar suas atividades profissionais no setor de análises clínicas. A decisão judicial também proíbe que os réus exerçam essas funções até o trânsito em julgado da ação.

Este não é o primeiro caso polêmico envolvendo os sócios do PCS Saleme. Walter e Matheus Vieira já foram condenados anteriormente por um erro em exames de HIV em Belford Roxo, que causou danos à vítima, levando a uma indenização de R$ 10 mil. O histórico de falhas e a gravidade das acusações em relação à contaminação de pacientes aumentam a pressão pela responsabilização dos envolvidos.